quarta-feira, julho 20, 2005

Tantas coisas me são incoerentes ultimamente... realmente, o surrealismo da minha adolescencia está voltando, e com ele o saudosismo doentio. Claro que, ironias a parte, análises e metáforas de plantão, a coisa deu uma amadurecida, uma crescida e uma assentada (até).
E aí estão as coisas cômicas das últimas 24 horas: o ver desmontar o passado, aquele que foi tomado sem permissão e que já não fazia mais parte, mas que reclamavam quando tu exigia um pedaço que era teu por dever; parece que, por ciclo de dever, tudo o que foi colocado ali sem permissão e por desleixo, foi-se sem piedade, e foram as únicas coisas dadas a destruição e sem retorno. O pior é que a força geratriz da catástrofe ( ou seria a força motriz de todas as catástrofes ultimamente?) não aceita ter falhas ou defeitos, e eis que então voltamos ao mesmo círculo vicioso de mundo.
Por isso faço questão de postar uma coisa mais surreal que essa visão absurda e irritante de mundo que estou hoje, talvez para dizer que o arco-íris é escalável pelo simples fato de que a coerencia mata, assim como matou atreio ou transformou os diabinhos da Diabolin; certamente existem maiores lunáticos que qualquer um que se preste a ler tal desabafo estranho, bem como existem punições bem piores do que aquelas que nós mesmos nos sentenciamos.
A pergunta continua: vamos tentar escalar?

Autoridades da Malásia prenderam nesta quarta-feira 58 seguidores de uma seita bizarra que cultuava um bule de chá gigante, dois dias depois de a sede do grupo ter sido incendiada.
A agência oficial Bernama disse que os presos tinham idade entre 20 e 60 anos. Entre eles estava uma mulher neozelandesa que admitiu ter se convertido ao islamismo oito anos atrás.
O líder da seita, Ayah Pin, não estava entre os detidos e acredita-se que esteja foragido depois que 35 pessoas armadas com facões e coquetéis Molotov atacaram a sede do culto na segunda-feira, colocando fogo em um carro e no teto do prédio, danificando parte do bule.
A polícia prendeu um homem de 65 anos pelo ataque.
A seita, que acredita que o bule tem propriedades curativas, funcionava no nordeste da Malásia, área de forte presença muçulmana. Ayah Pin dizia ser Deus e se considerava dono de todas as coisas do mundo.
Autoridades religiosas tornaram ilegal a seita do bule argumentando que ela era fora dos padrões.
Os detidos podem pagar multa de 789 dólares ou ficar presos por dois anos por desafiar a lei.
A maior parte dos muçulmanos na Malásia considera o Islã sua religião oficial e tolera outras grandes religiões como o cristianismo, o hinduísmo e o budismo.